Em primeiro lugar, com um Centro Histórico considerado como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1978, é de se imaginar que a Cracóvia tenha muita história para contar. De fato, grande parte da história não apenas polonesa, mas também mundial, passa pela cidade. Então, não fique na dúvida de o que fazer em Cracóvia?
Logo, você conhecerá quatro lugares para saber o que fazer em Cracóvia na sua visita à cidade! Da tensa visita ao mais famoso campo de concentração nazista ao passeio pela bela Praça do Mercado, você viajará no tempo em sua visita!
Primeiramente, essa não é uma visita turística.
Antes de preparar a sua ida ao campo de Auschwitz é preciso, aliás, ter em mente um pouco do impacto pelo qual você passará.
Decerto que, muitas pessoas vão à Cracóvia justamente para visitar o local, já que está localizado a apenas 80 km da cidade. Você pode ir de ônibus, o traslado que te busca no hotel por 4 euros, veja mais detalhes aqui.
Memorial do Campo de Concentração de Auschwitz, como é chamado hoje, foi palco de um dos maiores horrores do Holocausto durante a II Guerra Mundial.
Como muitos judeus poloneses estavam sendo alvo de prisões pelo nazistas, Hitler ordenou estrategicamente a construção desse campo de extermínio. Assim, foi construído o complexo que constitui-se de três partes, sendo Auschwitz-Bikernau aqueles mantidos como memoriais para as visitas.
Você pode perguntar, então, por que visitar um lugar tão triste?
Em primeiro lugar, lá você conhecerá não apenas a história, mas também entenderá a forma como a população atual lida com tudo o que aconteceu. É, realmente, impressionante.
De fato, o complexo possui a maior parte da sua estrutura intacta.
Assim, você pode adentrar aos locais onde os prisioneiros dormiam, por exemplo. Até mesmo uma das câmaras de gás pode ser visitada.
Além disso, os prédios guardam memórias como fotografias, histórias contadas pelos sobreviventes, até mesmo objetos usados no local e malas carregadas pelos prisioneiros quando chegavam.
Porém, um dos momentos mais chocantes é ao se deparar com toneladas de cabelos de mulheres que foram mortas. Roupas de prisioneiros, principalmente de crianças, também estão expostas até hoje.
Assim sendo, o local é uma forma de deixar viva a memória daqueles que sofreram com o Holocausto e também reforçar o acontecimento histórico para que não se repita.
É uma verdadeira aula de história e humanidade que transforma quem passa por lá.
Você pode programar a sua visita com alguma das excursões oferecidas pela cidade, ou comprar online, o preço é por volta de 30 euros, já com o traslado para o local, clique para mais informações do passeio.
Da mesma forma, você pode ir com o transporte público da cidade, já que há ônibus frequentemente para lá. Ou, ainda, reservar apenas o transfer para lá, custa menos de 4 euros.
Entre Auschwitz e Birkenau são 3km que você pode andar até mesmo a pé ou com o ônibus gratuito que faz o translado entre um campo e outro.
O Museu de Oskar Schindler, situado na antiga fábrica Deutsche Emailwarenfabrik, conta uma história comovente.
De acordo com a história, foi resumidamente assim, Schindler foi um empresário alemão que salvou mais de mil judeus do Holocausto oferecendo emprego a eles em suas indústrias.
Logo, o museu não foca apenas na história de Schindler, mas na história dos judeus que viviam em Cracóvia à época e como eram as suas condições de sobrevivência.
A visita vale muito a pena, principalmente porque não é um museu comum, mas um museu interativo que conta inclusive com uma sala de projeção. Só para ilustrar, a história é contada desde o início da II Guerra, por volta de 1939. E também, há desde capas de jornais estampados até objetos, placas que mostravam as ruas com nomes alterados por Hitler, entre outros artigos.
Semelhantemente, um dos espaços mais interessantes no museu remonta como era o Gueto de Cracóvia, local onde os judeus se viram obrigados a morarem quando perderam suas casas. Ao passo que, cerca de 15 mil judeus tiveram que se abrigar em apartamentos minúsculos e dividir o espaço em até cinco famílias. O local ficava na região de Podgórze, com entrada e saída controladas pelos alemães, que tomaram conta da cidade inteira.
Além disso, os judeus que estivessem trabalhando em fábricas de alemães que forneciam artigos importantes para os nazistas tinham uma chance de escapar dos campos de extermínio. Por fim, foi por isso que Oskar Schindler foi tão importante, já que ele empregou os judeus e ainda os tratava de forma mais digna segundo relatos.
Além de documentos e fotografias, o museu reconstitui até mesmo os cômodos em que os judeus viviam nos guetos. Ao pisar lá você sente um pouco do que se viveu na época e tem uma dimensão mais real da história dos judeus na cidade.
Como é famoso graças ao reconhecimento dos esforços de Oskar Schindler, além do filme a Lista de Schindler, o museu está cada vez mais concorrido. Então compre antes o seu passeio para lá, por apenas 25 euros, clique aqui e veja mais detalhes.
Se você for principalmente na alta temporada, então tenha paciência ou siga o meu conselho, compre o ingresso online, são apenas 11 euros para a fábrica mais 3 museus.
Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 1978, as minas são visitadas desde o século XV e, atualmente, recebe mais de 800 mil turistas por ano.
Porque tanto interesse dos turistas? Simplesmente que é uma das minas de sal mais antigas do mundo, a Wieliczka tem uma profundidade de 327 metros e já foi visitada até pelo Papa Polonês João Paulo II.
Durante a visita às minas é possível conferir as capelas que contam com estátuas de personalidades como o próprio papa e ainda Nicolau Copérnico. Ademais, há também uma famosa escultura da última ceia em uma das paredes de sal das minas.
O passeio se dá ao longo de 3,5 quilômetros de galerias de onde é possível ver lagos subterrâneos, por exemplo. Na verdade, todo o complexo das minas é como um museu subterrâneo que guarda inclusive lendas do povo da Polônia e seus antepassados. É por isso que passar por lá é uma verdadeira viagem no tempo.
As visitas ao local são sempre guiadas. É importante saber que você desce em média 800 degraus, afinal, são minas realmente profundas!
A visita pode durar cerca de 3h, mas que ao fim ainda parecerá pouco para o tanto de esculturas que você terá pela frente.
Caso deseje levar um pouco de sal como lembrança, basta ir à loja ao fim da visita e garantir o seu produto originalmente polonês!
Para chegar ao local há ônibus e trem. Além disso, tem o ingresso, que você pode comprar por volta de 17 euros, clique aqui para mais informações.
Se você desejar mais comodidade, compre o passeio guiado, que te busca no hotel, esse passeio custa por volta de 35 euros por pessoa, veja aqui como funciona.
É na Praça do Mercado que tudo acontece em Cracóvia! Ademais, é um dos melhores locais para se hospedar em Cracóvia.
Com os seus 400.000m², ela é considerada a maior praça medieval de toda a Europa, o que dá a dimensão da sua importância. Estima-se que a praça tenha sido construída por volta de 1257 e se tornou desde então o símbolo da cidade. Ali foi o ponto escolhido pelos principais comerciantes da região e até hoje dita o ritmo da cidade.
Conhecida como Rynek Glówny, a praça está localizada no Centro Histórico da cidade. Por ali há diversos restaurantes, cafés e ainda a Basílica de Santa Maria, outro ponto turístico de destaque na cidade.
Em volta da praça há ainda a torre da Antiga Prefeitura, que possui 70m de altura e pode ser visitada pelos turistas para que desfrutem de uma visão quase panorâmica da cidade.
Ainda hoje há diversas feiras pela praça e você poderá comprar desde artigos decorativos até tecidos locais. A praça é um ótimo local para você visitar em qualquer hora do dia, mas não deixe de conferir os seus encantos principalmente à luz do dia.
Dentre todos os pontos que você pode pensar quando se questionar o que fazer em Cracóvia, a praça é indispensável! A partir dela você sentirá de verdade o espírito da Cracóvia medieval!
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