Melhores Bairros de Paris? Onde ficar na Cidade Luz? 5 Sugestões para Você Localizar a Melhor Hospedagem
Antes de escolher o seu hotel ideal, aquele dos seus sonhos, ou mesmo, aquele que atenda a suas possibilidades econômicas, o primeiro passo é conhecer um pouco sobre Paris, no sentido geográfico. Seus bairros e suas peculiaridades. Portanto, eis a questão: Onde ficar em Paris? Qual os melhores bairros de Paris?
Aqui você encontrará as informações de que procura. Saiba tudo que precisa saber sobre os principais bairros parisienses.
Veja 5 sugestões de bairros para você se hospeda na Cidade Luz:
1) Um dos Melhores Bairros de Paris: Champs-Élysées
Entre todos os artigos que escrevi até o momento, a palavra que vejo mais se repetir é “Champs-Élysées”, só para você ter uma ideia de sua importância.
É o bairro mais importante da cidade, pois é nele que reside a área mais nobre de Paris. Definida como o “coração de Paris”, o bairro abarca parte de seu centro histórico e a localização de seus hotéis mais luxuosos, sem falar de conter alguns de seus principais pontos turísticos, como: o Arco do Triunfo, a própria avenida Champs-Élysée que é considerada uma das mais belas do mundo.
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2) Onde Ficar em Paris: Montmartre
Este bairro é o coração artístico pulsante da cidade, por sua variedade de atrativos.
É o bairro dos artistas e intelectuais, é um dos melhores bairros de Paris devido a vida boêmia, desde a Belle Époque na segunda metade do século XIX. Aqui foi residência de artistas como: Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir, Toulouse-Lautrec, Salvador Dali, Modigliani, entre muitos outros. Em memória a este passado visite a Place des Tertres, e prestigie os artistas locais;
A melhor vista panorâmica da cidade de Paris, mesmo se não for muito de seu feitio visitar igrejas, uma parada nas escadarias da Basilique du Sacré-Coeur é obrigatória!
Lá também está localizado o famoso Moulin Rouge.
Confira o artigo com o roteiro completo em Paris para até 7 dias.
>> Melhores Hotéis de Montmartre >>
3) Quartier Latin
Se Montmartre é conhecido como o bairro dos artistas, o Quartier Latin é o bairro dos intelectuais. A origem do seu significado está diretamente relacionada à sua fama. O bairro latino recebe este nome, pois, na Idade Média, era o local onde mais se falava latim em toda a Paris medieval, devido à presença de Universidades na região.
O Quartier Latin, para mim, é um dos melhores bairros de Paris para se hospedar, praticamente no coração do centro histórico. Aqui você encontrará hotéis com preços razoáveis, além de ser um bairro seguro. Andava sozinha pelas suas ruas, até mais ou menos 23 horas da noite, e não senti um pingo de medo. Fato raro para mim, pois sou muito cautelosa em relação a andar sozinha depois de escurecer.
Quartier Latin sempre foi “um refúgio” para viajantes com menos orçamento, estudantes estrangeiros e artistas por um longo tempo.
>> Hotéis no Quartier Latin >>
4) Les Marais e Le Bastille
Na verdade, podemos falar a respeito de Marais Bastille, como duas regiões distintas, pois Les Marais é referente à área dos distritos 3 e 4 enquanto, Bastille é a indicação da região da famosa prisão tomada durante a Revolução Francesa, a Bastilha, situada no distrito vizinho nº11.
Les Marais é um bairro ao longo do rio Sena. É um bairro histórico, e habitado pela nobreza até finais do século XIX. Atualmente, é uma zona turística, marcada pela presença judaica desde o final do século XIX, e freqüentada pela comunidade gay.
No coração do 4° arrondissement (distrito em francês) se encontra uma parte da comunidade judaica parisiense. Entre as rues des Rosiers e des Écouffes, você vai encontrar sinagogas, livrarias, ótimas pâtisseries e padarias e o famoso l’As du Falafel, um restaurante simples que atrai multidões vindas de todos os cantos da cidade para comer o maravilhoso sanduíche da casa.
É um local turístico que tem um grande público LGBT, este seria com certeza o local ideal para aqueles que procuram encontrar a vida agitada de Paris.
Le Bastille (a Bastilha) trata-se já de um bairro intermediário entre as áreas turísticas e a área puramente residencial em Paris (distrito 11 e parte do 12). É um ótimo divisor de águas, pois é uma região bem localizada e que ao mesmo tempo permite que você encontre algum hotel com o preço mais em conta.
Se hospedar nesta região permite que você interaja de uma forma mais intimista com a população local, vivendo um pouco mais da vida do parisiense comum. Ao mesmo tempo, se você tiver um espírito aventureiro, devido sua localidade, há a possibilidade de caminhar por todos os pontos turísticos, caso contrário, prepare seu “NAVIGO” de turista e desbrave Paris de Metrô (confira o artigo sobre o transporte público em Paris).
O seu símbolo histórico é a Praça Bastille é o icone da esquerda francesa. É desta praça que saem todos os movimentos sindicais, sobretudo os desfiles do 1° de maio; é nela que são organizados, pela prefeitura da cidade, os bailes populares do calendário francês como o baile do 14 de julho; ela é o ponto de partida de várias práticas ou manifestações sociais como o passeio semanal dos clubes de rollers, das manifestações gays e do desfile chamado Techno Parade cujo objetivo é reivindicar a existência da cultura eletrônica.
Curiosidade: na Bastilha você encontrará o Mercado Aligre, na realidade um mercado coberto chamado Marché Beauvau, situado na praça Aligre; o mercado Aligre é também uma feira ao ar livre com barraquinhas na rua e praça Aligre e barraquinhas de antiguidades/brechós ocupando a parte central da praça. E em torno da praça e ruas adjacentes temos vários bares e restaurantes simpáticos. Muitos turistas focam nas atrações e lojas tradicionais e perdem a oportunidade de vivenciar, um ambiente puramente parisiense local.
>> Mapa dos Hotéis na Le Marais >>
5) La Villette Père Lachaise
A escolha por falar a respeito de La Villette Père Lachaise tem uma causa justa. Da primeira vez que visitei Paris, foi onde me hospedei.
Se olhar no mapa dos bairros pode se perceber que esta região abarca um número maior de distritos. Setor principalmente residencial, onde contem duas grandes estações de Paris, Gare d’Est e Gare du Nord.
O bairro é ocupado em sua maioria por imigrantes e filhos de imigrantes de origem árabe, e em segundo lugar angolana. Se prepare para ouvir aquele sotaque carregado, ou mesmo idiomas que você nem imagina como se escreve. Uma verdadeira aventura poliglota.
A respeito de vida cultural, posso indicar a visitação ao cemitério Père Lachaise, a segunda maior área verde de Paris e também o ultima morada do rock star americano Jim Morrison, que é uma atração a parte no local, devido aos grafites feitos pelas multidões de fãs que vêm para prestar uma última homenagem ao ídolo.
Em segundo lugar posso sugerir um passeio pelo parque La Villette, um paraíso para amantes da natureza, bem nos limites de Paris. Shows a céu aberto, museus imensos e esculturas modernas espalhadas deixam o bairro em constante ebulição. Para completar o cenário, prédios de traços retos e pontes utilitárias compõem a paisagem. É verdade que chegar até esse pedaço um pouco afastado pode demorar, mas nada tão dramático assim com a facilidade do metrô por perto. Ótima opção para aqueles que querem vivenciar uma experiência diferenciada de Paris, fora daqueles típicos pacotes de viagem engessados das grandes agencias de turismo brasileiras.
“Au revoir mon ami.”
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